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20 de dez. de 2011

Curiosidades de Natal

Todo natal seguimos várias tradições sem sequer saber qual é o significado delas. Montamos árvore e presépio, damos presentes – ou pedimos pro papai Noel -, comemos panetone... Fazemos tudo quase que mecanicamente, sem ao menos saber o porquê de tudo isso.

Mas o “Guia Múltipla de Curiosidades Natalinas” veio para explicar o “milagre do Natal” e está aqui para desvendar esses mistérios da humanidade. rsrsrsrs

 

A árvore de Natal surgiu cerca de um ou dois milênios antes de Cristo. Naquela época, os povos que estavam se espalhando pela Europa e Ásia consideravam as árvores a expressão das forças fecundantes da natureza. Inicialmente, o carvalho era considerado a árvore-rei. No inverno, ele perdia suas folhas, e os galhos eram cobertos de enfeites para compensar esta perda.


O Papai Noel foi inspirado em São Nicolau Taumaturgo, um arcebispo do século IV. Ele ajudava anonimamente, com um saco de moedas de ouro, quem estivesse passando por dificuldades financeiras. Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e correu o mundo inteiro.
No poema Uma visita de São Nicolau”, escrito pelo professor de literatura novaiorquino Clemente Clark Moore em 1822, o autor divulgava a versão de que o Papai Noel viajava num trenó puxado por renas. Moore também ajudou a popularizar outras características do bom velhinho, como o fato de ele entrar pelas chaminés das casas.
O visual típico do Papai Noel foi obra do cartunista Thomas Nast, que desenhou o velho barbudo num traje vermelho e branco para a revista Harper’s Weeklys, em 1886, numa edição especial de Natal.

Devemos aos reis magos a tradição de trocar presentes no Natal. Foram eles que levaram oferendas ao Menino Jesus  ouro, incenso e mirra – após o seu nascimento.


O panetone é um dos símbolos mais presentes na época de Natal. Ele surgiu na cidade de Milão, na Itália, mas não se sabe exatamente quem o inventou. A história mais famosa diz que um jovem milanês chamado Ughetto, membro da nobreza, se apaixonou por Adalgisa, a bela filha do padeiro Toni. Para se aproximar de sua amada, o rapaz disfarçou-se de ajudante de padeiro e, após alguns dias de trabalho, inventou um maravilhoso pão naturalmente fermentado e com frutas, extremamente delicado e de sabor especial. Ughetto presenteou Toni com o pão e logo a invenção fez muito sucesso, passando a ser conhecida como “o pão da padaria do Toni”, depois “pão do Toni” e, com o tempo, simplesmente “Panetone”. O padeiro acabou ficando rico com a novidade e permitindo o casamento entre sua filha e o nobre.
No Brasil, a tradição surgiu depois da Segunda Guerra Mundial, quando imigrantes italianos resolveram fazer o mesmo pão consumido por eles na época de Natal.

A tradição do presépio começou no século XIII, na região da Úmbria. Com a permissão do Papa, São Francisco de Assis montou um presépio de palha que representava o ambiente do nascimento de Jesus, com pessoas e animais reais. Neste cenário foi celebrada a missa de Natal. O sucesso foi tanto que rapidamente se estendeu por toda a Itália. As esculturas e quadros que enfeitavam os templos serviram de inspiração para que se criasse o presépio, que hoje é uma tradição também em muitos outros países, como Espanha, França, Alemanha, Estados Unidos e toda a América Latina.

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