A polêmica da Arezzo e a força das mídias sociais

A coleção Pelemania, que usava pele de Raposa e Coelho em
algumas peças, foi recolhida após polêmica nas redes sociais.

Desde de que a Arezzo divulgou que sua nova coleção usava peles de animais, a marca se viu diante de uma enorme polêmica. A rashtag #arezzo ocupou o 1º lugar no Trending Topics Brasil por várias horas gerando uma enorme indignação, inclusive de possíveis consumidores da marca. No Facebook, também foi criada uma página com o nome de "Boicote Arezzo" onde mais 1.700 pessoas já curtiram.

O que deu pra perceber claramente com esse episódio, foi a força que as mídias sociais têm. Após toda a repercurção no Twitter, a marca recolheu das lojas produtos usando esse tipo de matéria-prima, e publicou um comunicado em sua página do Facebook informando que apesar das peças estarem devidamente regulamentadas, cumprindo as formalidades legais, por respeito aos consumidores, a Arezzo iria recolher todas as peças com pele exótica, mantendo somente as com pele sintética (veja o comunicado na íntrega).

Esse caso nos fez lembrar de um outro episódio envolvendo a força das mídias socias. Em Março deste ano, as lojas Renner recolheram um casaco que estampava um símbolo parecido com o do nazismo, após polêmina no Twitter. A marca alegou que tinha mais de mil fornecedores que produziam milhares de estampas e, por mais que tenham controle, lamentava o ocorrido.