Há alguns dias, em uma reunião, falamos para um cliente que a estratégia de lançamento de seu produto não funcionaria 100% on-line se não tivesse suporte do off-line. Continuamos falando on e off, como se fossem códigos indecifráveis, pois o cliente parecia não entender. De repente ele perguntou:
"Mas o que é isso de on e off?"
Explicamos de forma bem simples: on-line é relacionado à comunicação digital, enquanto off-line é a mídia mais tradicional.
Enquanto muitos clientes pedem cartões de visita, fachada, folhetos e outdoors, as agências têm se preparado para oferecer uma comunicação mais integrada. Hora de aliar um outdoor a um hotsite, serviços de telemarketing a envio de sms, filme para TV a um vídeo no Youtube.
O que deve importar é a capacidade criativa da agência. Quanto mais criativa for a equipe, mais facilidade encontrará para fazer acontecer qualquer tipo de campanha. É pensar a propaganda sem se preocupar com o que será tradicional ou digital.
Mídia
Aí entra o profissional de mídia, capaz de analisar os melhores meios para se divulgar uma ideia. Não basta dizer "ah, vamos criar um perfil no Twitter, Orkut e vamos fazer um blog. Depois a gente faz um outdoor e 10 mil panfletos, tudo com o mesmo layout". A comunicação deve ser pensada diretamente para o público ao qual se destina. É promover um diálogo entre marca e consumidores. É a capacidade da marca se reportar a públicos diferentes, a todo momento, seja on ou off-line. E os clientes têm buscado isso: uma comunicação mais elaborada e eficaz.
Mídia on e off - dualidade ultrapassada "A convergência é o caminho e, no cenário atual, falar em mídia on ou off tornou-se absolutamente ultrapassado." Fátima Rendeiro, diretora de mídia da Quê Comunicação, em entrevista à Revista Próxxima, nº 21.
Ou aprendemos a pensar no todo, ou vamos ficar para trás. É a chance das agências se preparem para um mercado que quer falar e quer ser ouvido. E você, já parou para pensar nisso?
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Este post foi inspirado na matéria publicada na revista Proxxima, nº21, e na entrevista com Anselmo Ramos, na revista Meio e Mensagem, nº1420.
1 comentários:
Legal o texto, me fez repensar na base da minha profissão. Muito bom.
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